REABRINDO EM CASCAVEL
Rua Rafael PicoLli n 247 - Regiao do Lago - Cascavel -pr
Cep: 85812-181
Telefone: 45 3035-6662 e 45 99138-9910
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O clássico Atletiba, o maior do futebol paranaense, completou 100 anos no último sábado (8). Foi num dia 8 de junho de 1924 que Coritiba e Athletico (o mando foi alviverde) se encontraram pela primeira vez. A vitória foi do Coxa por 6×3, no estádio da Graciosa, onde hoje passa a avenida João Gualberto, no Juvevê. Mas como esta história foi contada? A Banda B viajou no tempo para mostrar como a imprensa acompanhou o primeiro Atletiba.
É preciso primeiro entender que o futebol não era um assunto preferido da imprensa da época. O esporte tinha “pegado” no Brasil em 1919, quando a seleção ganhou o Campeonato Sul-Americano, mas ainda não era a paixão nacional que foi se transformando com o tempo. O rádio tinha chegado ao País dois anos antes, e a primeira emissora do Paraná, a rádio Clube Paranaense, seria inaugurada depois do primeiro Atletiba, em 27 de junho do mesmo 1924.
Então, os jornais eram a única fonte de informação para o noticiário local. À época eram vários diários e semanários, mas com poucas páginas (normalmente apenas oito) e todos os assuntos imagináveis. De um incêndio no Batel até fatos da União Soviética, tudo estava ali, espremido em colunas finas e letras miúdas. E claro que não havia uma página de esporte para colocar o Atletiba em primeiro plano.
A ponto de um dos principais jornais da época, O Dia, sequer ter falado no Atletiba na sua edição de 10 de junho de 1924, uma terça-feira – a maioria dos noticiosos não tinha edições de segunda-feira. Já o Commercio do Paraná, fundado em 1912, tratou do clássico na página 4 (a última) da edição publicada há exatos 100 anos. E melhor do que explicar é mostrar. Confira abaixo, na íntegra, a matéria do Commercio sobre o primeiro clássico da história. O texto está de acordo com as regras gramaticais da época.
Com uma grande assistência teve lugar domingo passado no campo do Curytiba F. B. Club o encontro entre as fortes esquadras de Athletico x Curytiba. Desde cedo a archibancada apresentava um bello e encantador aspecto, ornamentada pelo nosso distincto “bello sexo”, que mostrava anciedade em presenciar a grande pugna a se realizar. Até que às horas 13,45, a chamado do árbitro escalado, sr. Moacyr Gonçalves, penetram ao campo as esquadras secundárias iniciando a tarde sportiva.
A lucta agradou a todos quantos presenciaram e terminou com a vitória do Athletico pela contagem de 3 a 1. Poucos minutos após o término desta partida e, para o grammado, pelo árbitro sr. Elias Martins, são chamados os quadros principaes que alinham-se constituídos desta forma.
Athletico: Nato; Marrecão, Cordeiro, Franico, Maneco e Laurival; Marques, Ary, Leônidas, Motta e Mignon.
Coritiba: Jacomino; Bahu e Beatriz; Zellioto, Octaviano e Luiz; Perim, Bento, Ninho, Inglez e Staco.
Que, desde os primeiros momentos, assume franca animação. O Curytiba organisa o seu primeiro ataque sendo repelido por Marrecão que manifesta-se firma. Atacam os rubro-negros avançando com impetuosidade, nada conseguindo. A assistência delira entusiasticamente, aplaudindo ora esse, ora aquelle. O quinteto puxado por Ninho, leva a efeito uma carregada, quando Nato é obrigado a interceptar para salvar seu posto. O jogo é equilibrado sendo os ataques recíprocos. Aos seis minutos, Raul de posse do “couro” entrega-o a Motta que o envia à direita. Ary perde excellente oportunidade de vazar a meta atirando fora de diminuta distância.
Um furo de Bahu que nada resulta. Beatriz joga com firmeza enquanto seu companheiro de “zaga” está fraco. Atacam os curytibanos pela esquerda e Staco centra – Bugiu defende com precisão. A seguir duas consecutivas defesas de Marrecão que é applaudido constantemente, Aos dezoito minutos de contenda, Leônidas passando o couro a Motta este o envia a Marques que centra atrazado. A pelota vem ter aos pés de Mignon que a quarenta jardas, com bem accertado e violento “pelotaço” vaza a méta adversária, conquistando o primeiro ponto do Athletico.
Animados com o feito de seu companheiro, os rubros-negros levam a efeito outro ataque, que Beatriz defende com maestria. A assistencia applaude. Na archibancada, o “torcimento” e os “ais” das senhoritas, animam grandemente os denodados players, que batem-se como tigres. O Curytiba, na ancia de tirar a vantagem que sobre si leva seu adversário, ataca repetidas vezes, verificando-se seguidos off-sides de Ninho.
Atacam novamente os do Athletico, obrigando Bahu a uma falta que Motta bate por cima da trave. Franico e Laurival jogam firmes, Maneco auxilia a linha dianteira que precipita-se muito nos arremates finaes. Octaviano e Luiz, principalmente o último que defende bem e auxilia o ataque, secundados por Beatriz, Bahu e Zellioto, formam barreira. Do outro lado, Marrecão, Cordeiro e os médios de ala, actuam magnificamente.
O jogo toma aspecto assombroso e o Curytiba não consegue desfazer a vantagem de seu adversário que joga com efficiencia, até que, quatro minutos antes do primeiro “half-time”, o juiz pune uma falta de Franco junto à área penal. Staco bate-a e Nato abandona seu posto – a pelota bate em Ninho e vae ter aos pés de Bento que, arremessa-a à rede, conseguindo o ponto que empatava a partida, no que é coroado por uma estrondosa salva de palmas. Poucos ataques mais e soa o apito do árbitro que dá por findo o primeiro tempo.
O Athletico ataca fortemente sem produzir effeito. A linha curytibana passa então a atacar, fazendo forte pressão à defesa inimiga, onde se pode salientar Marrecão, Franico e Laurival. Às 16,32, Bento atira fortemente, Nato descolloca-se e Ninho envia fraco ponta-pé fazendo a bola aninhar-se pela segunda vez nas redes adversárias. Estava marcado o 2º ponto curytibano. Os curytibanos animados com esse feito passam a atacar incessantemente. A linha atacante do “Rubro-Negro” joga desorientada.
O árbitro deixa passar faltas visíveis contra o Curytiba. Às 16,38 Raul de posse do couro passa a Motta que atira violentamente. Marques carregando atira na meta occasionando uma encrenca à porta do goal. Depois de muitos ponta-pés, é novamente a partida empatada por Motta que consegue o segundo goal do Athletico. Reanimados os athleticos tornam a atacar não surtindo, porém, efeito. Carrega novamente a linha curytibana e Bento desempata novamente a partida conseguindo o 3º ponto do Curytiba.
Pelo Athletico, perdem logo a bola para o adversário, que carrega, tendo Ninho conseguido em bello estylo o 4º ponto da tarde. Nota-se visivelmente a desorientação do quinteto atacante do Athletico e muito também de Nato que joga sem firmeza. A linha curytibana não dá descanço à defesa inimiga que com excepção do centro médio que demonstra estar “pregueado” e Bugiu que começa a actuar descollocado, cava “rouxamente” e em cuja apparecem muito Franico, Laurival e Marrecão.
Octaviano joga firme distribuindo bem. Zillioto bem. Luiz óptimo. Seis minutos após a conquista do 4º ponto e Ninho mais uma vez saccode a rede adversária, pois conquista o 5º ponto curytibano. Sahe novamente o Athletico, cujo trio atacante, composto de Motta, Marrequinho e Ary, muito procura fazer, sendo entretanto os seus esforços inutilisados pela defesa antagonista que actua efficientemente.
Motta desfere violento ponta-pé que Jacomino prende. Marques escapando a duas jardas atira também violentamente dando o “couro” contra o arqueiro que não podendo segural-o e Ary comete hands que o árbitro pune. Apesar de sempre serem desorientados, diversos ataques eram levados a efeito pelo Athletico. Motta atira e o árbitro pune uma penalidade máxima. Ary, incumbido de batel-a, o faz com forte pelotaço que se reverte no 3º e último ponto do Athletico.
Sahem os curytibanos que levam a pelota até as proximidades arco sob a guarda de Neto e Marrecão é obrigado a escanteiar. Bate o escanteio Bugio rebate o couro que vae ter aos pés de Luiz que entrega a Staco. Este centra e Inglez consegue de cabeça o 6º e último ponto da tarde. E assim, com este score, minutos após terminava a grande partida de domingo que pelas suas phases emocionantes, mormente no primeiro tempo, a todos agradou.
O sr. Elias Martin, árbitro da partida de domingo, actuou regularmente. Deixou de punir faltas prejudiciaes a ambos os lados. Enfim fez coisas que todos os referees deixam passar.
Domingo passado após terminada a peleja entre o Curytiba e o Athletico, fomos suprehendidos ao ver um gesto “pouco” louvável dos torcedores do vencedor da pugna. Munidos d’uma grande quantidade de foguetes queimavam-n’os, festejando assim a victoria conquistada. E isto, reconhecido como é, com o apoio de bem poucos contou e contará. Oxalá que este exemplo contestável não venha a auferir sérios incomodos aos dirigentes da A.S.P. (nota: Associação Sportiva Paranaense, a federação da época) e mesmo das nossas autoridades.
Sabemos que cada qual tem a inteira liberdade de festejar como melhor lhe convier uma victoria “honrosa”, como foi a de domingo. Porém, tememos unicamente que isto venha ser reproduzido em outros campos de foot-ball, e o que infallivelmente virá concorrer a desviar d’uma tarde sportiva o brilhantismo que ella haja obtido. Soubemos de fonte certa que o Curytiba Foot Ball Club censurará severamente o gesto de seus torcedores e como elles, nós o fazemos com mira em simplesmente deter para sempre os “fecha-tempos” de nossos campos. Que nos ouçam.
Estádio da Graciosa, no Juvevê, onde foi o primeiro Atletiba. Agora a área é ocupada pela avenida João Gualberto. Foto: Divulgação/CFC
O clássico Atletiba, o maior do futebol paranaense, completou 100 anos no último sábado (8). Foi num dia 8 de junho de 1924 que Coritiba e Athletico (o mando foi alviverde) se encontraram pela primeira vez. A vitória foi do Coxa por 6×3, no estádio da Graciosa, onde hoje passa a avenida João Gualberto, no Juvevê. Mas como esta história foi contada? A Banda B viajou no tempo para mostrar como a imprensa acompanhou o primeiro Atletiba.
É preciso primeiro entender que o futebol não era um assunto preferido da imprensa da época. O esporte tinha “pegado” no Brasil em 1919, quando a seleção ganhou o Campeonato Sul-Americano, mas ainda não era a paixão nacional que foi se transformando com o tempo. O rádio tinha chegado ao País dois anos antes, e a primeira emissora do Paraná, a rádio Clube Paranaense, seria inaugurada depois do primeiro Atletiba, em 27 de junho do mesmo 1924.
Então, os jornais eram a única fonte de informação para o noticiário local. À época eram vários diários e semanários, mas com poucas páginas (normalmente apenas oito) e todos os assuntos imagináveis. De um incêndio no Batel até fatos da União Soviética, tudo estava ali, espremido em colunas finas e letras miúdas. E claro que não havia uma página de esporte para colocar o Atletiba em primeiro plano.
A ponto de um dos principais jornais da época, O Dia, sequer ter falado no Atletiba na sua edição de 10 de junho de 1924, uma terça-feira – a maioria dos noticiosos não tinha edições de segunda-feira. Já o Commercio do Paraná, fundado em 1912, tratou do clássico na página 4 (a última) da edição publicada há exatos 100 anos. E melhor do que explicar é mostrar. Confira abaixo, na íntegra, a matéria do Commercio sobre o primeiro clássico da história. O texto está de acordo com as regras gramaticais da época.
Com uma grande assistência teve lugar domingo passado no campo do Curytiba F. B. Club o encontro entre as fortes esquadras de Athletico x Curytiba. Desde cedo a archibancada apresentava um bello e encantador aspecto, ornamentada pelo nosso distincto “bello sexo”, que mostrava anciedade em presenciar a grande pugna a se realizar. Até que às horas 13,45, a chamado do árbitro escalado, sr. Moacyr Gonçalves, penetram ao campo as esquadras secundárias iniciando a tarde sportiva.
A lucta agradou a todos quantos presenciaram e terminou com a vitória do Athletico pela contagem de 3 a 1. Poucos minutos após o término desta partida e, para o grammado, pelo árbitro sr. Elias Martins, são chamados os quadros principaes que alinham-se constituídos desta forma.
Athletico: Nato; Marrecão, Cordeiro, Franico, Maneco e Laurival; Marques, Ary, Leônidas, Motta e Mignon.
Coritiba: Jacomino; Bahu e Beatriz; Zellioto, Octaviano e Luiz; Perim, Bento, Ninho, Inglez e Staco.
Que, desde os primeiros momentos, assume franca animação. O Curytiba organisa o seu primeiro ataque sendo repelido por Marrecão que manifesta-se firma. Atacam os rubro-negros avançando com impetuosidade, nada conseguindo. A assistência delira entusiasticamente, aplaudindo ora esse, ora aquelle. O quinteto puxado por Ninho, leva a efeito uma carregada, quando Nato é obrigado a interceptar para salvar seu posto. O jogo é equilibrado sendo os ataques recíprocos. Aos seis minutos, Raul de posse do “couro” entrega-o a Motta que o envia à direita. Ary perde excellente oportunidade de vazar a meta atirando fora de diminuta distância.
Um furo de Bahu que nada resulta. Beatriz joga com firmeza enquanto seu companheiro de “zaga” está fraco. Atacam os curytibanos pela esquerda e Staco centra – Bugiu defende com precisão. A seguir duas consecutivas defesas de Marrecão que é applaudido constantemente, Aos dezoito minutos de contenda, Leônidas passando o couro a Motta este o envia a Marques que centra atrazado. A pelota vem ter aos pés de Mignon que a quarenta jardas, com bem accertado e violento “pelotaço” vaza a méta adversária, conquistando o primeiro ponto do Athletico.
Animados com o feito de seu companheiro, os rubros-negros levam a efeito outro ataque, que Beatriz defende com maestria. A assistencia applaude. Na archibancada, o “torcimento” e os “ais” das senhoritas, animam grandemente os denodados players, que batem-se como tigres. O Curytiba, na ancia de tirar a vantagem que sobre si leva seu adversário, ataca repetidas vezes, verificando-se seguidos off-sides de Ninho.
Atacam novamente os do Athletico, obrigando Bahu a uma falta que Motta bate por cima da trave. Franico e Laurival jogam firmes, Maneco auxilia a linha dianteira que precipita-se muito nos arremates finaes. Octaviano e Luiz, principalmente o último que defende bem e auxilia o ataque, secundados por Beatriz, Bahu e Zellioto, formam barreira. Do outro lado, Marrecão, Cordeiro e os médios de ala, actuam magnificamente.
O jogo toma aspecto assombroso e o Curytiba não consegue desfazer a vantagem de seu adversário que joga com efficiencia, até que, quatro minutos antes do primeiro “half-time”, o juiz pune uma falta de Franco junto à área penal. Staco bate-a e Nato abandona seu posto – a pelota bate em Ninho e vae ter aos pés de Bento que, arremessa-a à rede, conseguindo o ponto que empatava a partida, no que é coroado por uma estrondosa salva de palmas. Poucos ataques mais e soa o apito do árbitro que dá por findo o primeiro tempo.
O Athletico ataca fortemente sem produzir effeito. A linha curytibana passa então a atacar, fazendo forte pressão à defesa inimiga, onde se pode salientar Marrecão, Franico e Laurival. Às 16,32, Bento atira fortemente, Nato descolloca-se e Ninho envia fraco ponta-pé fazendo a bola aninhar-se pela segunda vez nas redes adversárias. Estava marcado o 2º ponto curytibano. Os curytibanos animados com esse feito passam a atacar incessantemente. A linha atacante do “Rubro-Negro” joga desorientada.
O árbitro deixa passar faltas visíveis contra o Curytiba. Às 16,38 Raul de posse do couro passa a Motta que atira violentamente. Marques carregando atira na meta occasionando uma encrenca à porta do goal. Depois de muitos ponta-pés, é novamente a partida empatada por Motta que consegue o segundo goal do Athletico. Reanimados os athleticos tornam a atacar não surtindo, porém, efeito. Carrega novamente a linha curytibana e Bento desempata novamente a partida conseguindo o 3º ponto do Curytiba.
Pelo Athletico, perdem logo a bola para o adversário, que carrega, tendo Ninho conseguido em bello estylo o 4º ponto da tarde. Nota-se visivelmente a desorientação do quinteto atacante do Athletico e muito também de Nato que joga sem firmeza. A linha curytibana não dá descanço à defesa inimiga que com excepção do centro médio que demonstra estar “pregueado” e Bugiu que começa a actuar descollocado, cava “rouxamente” e em cuja apparecem muito Franico, Laurival e Marrecão.
Octaviano joga firme distribuindo bem. Zillioto bem. Luiz óptimo. Seis minutos após a conquista do 4º ponto e Ninho mais uma vez saccode a rede adversária, pois conquista o 5º ponto curytibano. Sahe novamente o Athletico, cujo trio atacante, composto de Motta, Marrequinho e Ary, muito procura fazer, sendo entretanto os seus esforços inutilisados pela defesa antagonista que actua efficientemente.
Motta desfere violento ponta-pé que Jacomino prende. Marques escapando a duas jardas atira também violentamente dando o “couro” contra o arqueiro que não podendo segural-o e Ary comete hands que o árbitro pune. Apesar de sempre serem desorientados, diversos ataques eram levados a efeito pelo Athletico. Motta atira e o árbitro pune uma penalidade máxima. Ary, incumbido de batel-a, o faz com forte pelotaço que se reverte no 3º e último ponto do Athletico.
Sahem os curytibanos que levam a pelota até as proximidades arco sob a guarda de Neto e Marrecão é obrigado a escanteiar. Bate o escanteio Bugio rebate o couro que vae ter aos pés de Luiz que entrega a Staco. Este centra e Inglez consegue de cabeça o 6º e último ponto da tarde. E assim, com este score, minutos após terminava a grande partida de domingo que pelas suas phases emocionantes, mormente no primeiro tempo, a todos agradou.
O sr. Elias Martin, árbitro da partida de domingo, actuou regularmente. Deixou de punir faltas prejudiciaes a ambos os lados. Enfim fez coisas que todos os referees deixam passar.
Domingo passado após terminada a peleja entre o Curytiba e o Athletico, fomos suprehendidos ao ver um gesto “pouco” louvável dos torcedores do vencedor da pugna. Munidos d’uma grande quantidade de foguetes queimavam-n’os, festejando assim a victoria conquistada. E isto, reconhecido como é, com o apoio de bem poucos contou e contará. Oxalá que este exemplo contestável não venha a auferir sérios incomodos aos dirigentes da A.S.P. (nota: Associação Sportiva Paranaense, a federação da época) e mesmo das nossas autoridades.
Sabemos que cada qual tem a inteira liberdade de festejar como melhor lhe convier uma victoria “honrosa”, como foi a de domingo. Porém, tememos unicamente que isto venha ser reproduzido em outros campos de foot-ball, e o que infallivelmente virá concorrer a desviar d’uma tarde sportiva o brilhantismo que ella haja obtido. Soubemos de fonte certa que o Curytiba Foot Ball Club censurará severamente o gesto de seus torcedores e como elles, nós o fazemos com mira em simplesmente deter para sempre os “fecha-tempos” de nossos campos. Que nos ouçam.
Estádio da Graciosa, no Juvevê, onde foi o primeiro Atletiba. Agora a área é ocupada pela avenida João Gualberto. Foto: Divulgação/CFC
RAPOSA X TIMÃO
SANTOS X GREMIO
CUIÁBA X PALMEIRAS
TRICOLOR X GLORIOSO
Por contribuir na melhoria e desenvolvimento do sistema cardiovascular, além da perda de gordura e definição muscular, a atividade é frequentemente recomendada por médicos e especialistas para a manutenção da saúde.
origem do ciclismo remonta à Inglaterra do século XIX, mais precisamente na década de 1890. Durante esse período, as bicicletas tiveram consideráveis melhorias no seus mecanismos, com o objetivo de dar mais impulso e atingir maior velocidade.
Associado a esse desenvolvimento, surgiam também as corridas e competições de rua. A primeira grande maratona que se tem notícia aconteceu em 1869 e tinha um percurso de 123 km, entre as cidade de Paris e Rouen.
om a construção do primeiro velódromo, em Paris, na França, no ano de 1890, os franceses tornaram-se os principais fomentadores da prática esportiva.
Um exemplo disso, é a “Tour de France” (Volta da França), criada em 1893 pelo ciclista Henry Desgranges, considerada a competição ciclística de estrada mais famosa nos dias de hoje.
Mas foi em 1896 que o esporte ganhou destaque ao ser inserido na gama de competições dos Jogos Olímpicos da era moderna, sediado pela primeira vez em Atena, no ano mesmo ano.
No Brasil, acredita-se que as bicicletas que conhecemos hoje em dia foram trazidas pelos imigrantes europeus no final do século XIX e início do século XX.
Alguns registros dão indício de que já existiam praticantes do ciclismo no ano de 1895, com destaque para as cidades de Espírito Santo e São Paulo. Três anos depois, era finalmente inaugurada a primeira fábrica de bicicletas da empresa Caloi, popularizando ainda mais a prática do esporte.
A três principais categorias do ciclismo são:
Ciclismo de Estrada
Mountain Bike
BMX ( Bicycle Motocross)
Ciclismo de Pista
Bicicleta: Ao escolher sua bicicleta, é essencial que você já tenha pré-definido a modalidade de ciclismo que quer praticar. Aspectos como conforto, ergonomia e funcionalidade, tal qual o material, peso, suspensão e largura dos pneus, são os principais itens levados em consideração na hora da compra.
Capacete: Item essencial para a proteção da cabeça, o capacete deve ser feito de material resistente à quedas e pancadas, além de ser sinalizado com adesivos refletores que indiquem a posição do ciclista durante os trajetos.
Luvas e Proteções: Utilizado principalmente nas modalidades de BMX e Mountain Bike, as luvas e proteções para os joelhos e cotovelos ajudam o ciclista a evitar lesões graves e atritos com superfícies cortantes.
Óculos: A utilização de óculos durante as atividades ciclísticas auxiliam no bloqueio dos raios solares, além de proteger contra poeira e insetos que eventualmente aparecem no caminho.
Retrovisores, buzinas e faróis: Elementos fundamentais, os retrovisores permitem ao ciclista visualizar o ambiente ao redor. Já a buzina funciona como um alerta de presença quando necessário e os faróis têm maior utilidade para àqueles que preferem percursos noturnos.
Roupas e Coletes Refletores: É extremamente importante o uso de roupas claras e coletes refletores para a segurança do ciclista, principalmente em trajetos de estrada em via noturna. Sapatilhas ergonômicas e anti-deslizantes, capas transparentes em períodos de chuva que não comprometam a agilidade de movimentos, são cruciais para um bom desempenho ciclístico.
SÁUDE E BEM ESTAR
Não é segredo que as atividades físicas são boas para saúde,Além de nos manter em forma, pois melhora o metabolismo e ajuda a queimar calorias, os esportes previnem de doenças cardiovasculares, fortalece a musculatura e o sistema imunológico saudável, podem melhorar a qualidade também a duração do sono, entre muitos outros benefícios do esporte para sua saúde.
Embora já saibamos que os esportes podem ser muito divertidos, seus benefícios para nosso bem-estar mental e social também são fundamentais. A prática esportiva é excelente para a saúde mental, pois pode combater os sentimentos de ansiedade e depressão, aguçar o foco e melhorar a autoestima.
As pessoas que praticam esportes regularmente tem mais autodisciplina, isso se reflete em outros aspectos da vida também, como autoconfiança e espírito de liderança.
A prática constante de atividades físicas pode garantir que você tenha mais qualidade de vida, afetando positivamente diversos aspectos da sua saúde. Para facilitar a compreensão desses benefícios, citamos e explicamos alguns deles a seguir. Confira!
Quando associada a uma alimentação sadia, a atividade física auxilia tanto no emagrecimento quanto na manutenção do peso desejável, já que a queima de calorias será frequente. Lembre-se de incluir os probióticos (presentes em iogurtes, queijos, coalhadas etc.).
Para os que estão acima do peso, recomendam-se os exercícios aeróbicos, pois aceleram o metabolismo, gerando grande perda de gordura corporal. Alguns deles são: caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança e outros.
O exercício físico pode ajudar a prevenir patologias crônicas como doenças cardíacas e doenças vasculares, já que fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação sanguínea, reduz os níveis do colesterol ruim (LDL) e aumenta os níveis de colesterol bom (HDL).
Além disso, há outras doenças que podem ser evitadas ou controladas através de exercícios:
Hipertensão arterial: a redução da pressão acarreta a melhora do quadro de saúde, tornando possível que o uso de medicamentos não seja mais necessário (com autorização médica, obviamente);
Diabetes: a diminuição da gordura corporal reduz também os níveis glicêmicos;
Doenças ósseas: o fortalecimento da estrutura óssea previne contra a osteoporose, por exemplo;
Doenças musculares: a melhora da flexibilidade e da postura evita dores e fortalece os músculos.
e mais....